Fabiano Silva entregou carta de demissão no Palácio do Planalto; estatal enfrenta rombo bilionário e pressão política
Murilo Fagundes, Marcia Lorenzatto - SBT

A saída ainda não foi oficializada e depende de uma reunião com o chefe do Executivo, prevista para ocorrer entre quarta e quinta-feira, em Brasília.
Fabiano Silva foi indicado diretamente por Lula, mas os Correios são vinculados ao Ministério das Comunicações, atualmente comandado por Frederico Siqueira Filho, do União Brasil. O ministério é responsável pela supervisão da estatal, incluindo o acompanhamento das diretrizes operacionais.
Dentro do próprio União Brasil, há interesse no comando da empresa, incluindo lideranças como o senador Davi Alcolumbre (UB-AP), que tem participado de articulações políticas envolvendo cargos de estatais. O cargo também é alvo de negociação política entre outros partidos da base aliada do governo.
Em relação ao desempenho financeiro, os Correios registraram o maior déficit entre todas as estatais federais no primeiro trimestre de 2025. Foram R$ 1,7 bilhão de prejuízo acumulado nos três primeiros meses do ano. No acumulado do ano de 2024, o prejuízo subiu ainda mais e chegou a R$ 2,6 bilhões, segundo balanço publicado no Diário Oficial da União.
Nenhum comentário:
Postar um comentário