A investigação descobriu que ele utilizou a carne das vítimas para rechear salgados
Por leiaja
Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, durante julgamento, em 2018
Foto: Chico Peixoto/LeiaJá/Arquivo

Ao lado de missionários, “Pastor Jorge Beltrão” aparece com um violão nas costas e dá seu relato sobre a conversão ao segmento cristão em 2012, ano em que foi preso.
“[O missionário] Falou para mim: ‘Deus tem algo na tua vida’ e deixou a palavra para mim. Uma palavra muito bonita dizendo que Deus tira as pessoas de um charco de lodo. Esse testemunho que ele deu, logo após, eu já comecei a fazer parte lá da Assembleia de Deus, já comecei a louvar. E sem saber de nada, ele disse ‘tu vais começar a trabalhar para Deus'”, conta no vídeo.
O detento ainda pede orações e menciona passagens bíblicas: “quem está em Jesus, nova criatura é”; “as coisas velhas são passado e tudo se fez novo”. Por fim, o pastor reafirma sua mudança por meio da religião: “muitos não sabem quem é Jorge Beltrão agora”.
Após o fechamento da Penitenciária de Itamaracá, em abril deste ano, o detento se transferiu para o Presídio Policial Penal Leonardo Lago, no Complexo do Curado, no Recife.
Jorge Beltrão Negromonte da Silveira foi julgado em 2018 pela morte de duas mulheres em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. A investigação descobriu que ele, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva formavam uma seita e utilizaram a carne das vítimas para rechear salgados.
Os restos mortais das mulheres foram encontrados no quintal da casa de Jorge, no bairro Jardim Petrópolis. O caso foi levado a júri popular e culminou com a condenação do trio.
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