"Foi uma não valorização do meu trabalho", afirmou o médico Antônio Luiz Macedo
Foto: TV Brasil

“Eu jamais neguei atendimento para ele, já o operei várias vezes em quadros graves (…). Mas, desta vez, não sei se é coisa da dona Michelle, mas provavelmente é coisa da esposa, e ela resolveu chamar outro grupo para atendê-lo”, informou Antônio Luiz Macedo em entrevista ao UOL.
Com a decisão, o médico afirmou que Jair Bolsonaro virou “um ex-paciente”. “Foi uma não valorização do meu trabalho”, complementou.
Jair Bolsonaro foi submetido a uma nova cirurgia na manhã de domingo (13) para tratar uma obstrução intestinal. O ex-presidente, que estava em Natal, foi transferido para o hospital DF Star, em Brasília.
Na unidade de saúde, ele foi operado pelo diretor do Serviço de Cirurgia Geral Eletiva do Hospital das Clínicas de São Paulo, Cláudio Birolini. De acordo com auxiliares, Michelle Bolsonaro estaria envolvida diretamente na decisão de onde o ex-presidente realizaria o procedimento cirúrgico.
Interlocutores alegam que havia uma desconfiança por parte da ex-primeira-dama sobre Antônio Luiz Macedo devido a morte de Amália Barros em 2024. A deputada faleceu após uma operação para a retirada de um nódulo no pâncreas.
“Eu não poderia ir para Brasília para ficar lá 15, 20 dias cuidando dele. Ele teria que vir para cá [São Paulo] para eu poder cuidar dele aqui, como foi sempre, né?”, indagou.
“Se ele não quis vir, preferiu ser operado lá [em Brasília]. Se para dona Michelle é mais fácil, tudo bem. O pessoal deve ter operado direitinho, e vamos torcer que tudo vai correr bem”, acrescentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário