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quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

China responde à OMS e afirma ter compartilhado informações sobre a covid-19 sem restrições

Desconto para país asiático pedido da Organização Mundial de Saúde por mais dados sobre as origens da pandemia.
Foto: Reprodução | Pixabay
Nesta terça-feira (31), a China declarou que incidentalmente informações sobre a covid-19 “sem nenhuma restrição”, respondendo ao pedido da Organização Mundial de Saúde (OMS) por mais dados e maior acesso para aprofundar a compreensão sobre as origens da pandemia.

O vírus, que surgiu na cidade de Wuhan há cinco anos, causou milhões de mortes, colapsou sistemas de saúde e abalou economias em todo o mundo. A OMS publicou uma declaração na segunda-feira (30) solicitando que a China fornecesse mais detalhes sobre a pandemia para aprimorar a preparação global contra crises futuras.

Em resposta, representantes chineses ressaltaram que o país investiu extensamente para os esforços internacionais. “Sem nenhuma restrição, compartilhamos nossa experiência em prevenção, controle e tratamento, contribuindo enormemente para o trabalho da comunidade internacional na luta contra a pandemia”, afirmaram em uma coletiva de imprensa.

Entretanto, durante a pandemia, a OMS criticou repetidamente a falta de transparência e cooperação do governo chinês. Em 2021, uma equipe de especialistas da organização, coordenada por colegas chineses, contribuiu uma investigação preliminar sobre as origens do vírus. O relatório sugeriu que o contágio ocorreu por meio de um animal intermediário, possivelmente em um mercado. Desde então, o investigador não conseguiu regressar à China, e a OMS segue insistindo na necessidade de acesso a dados adicionais.

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