Kim Yi-bae afirmou que nenhum problema foi detectado
Foto: Redes Sociais
O presidente da companhia aérea Jeju Air, Kim Yi-bae, afirmou durante entrevista coletiva nesta terça-feira (31) que uma inspeção foi realizada no avião horas antes da decolagem em Bangkok, na Tailândia. A aeronave acabou fazendo uma tentativa de pouso forçado, mas bateu num muro e pegou fogo em Seul, na Coreia do Sul, no último domingo (29).
“Nada de anormal foi observado com o trem de pouso”, declarou o CEO.
Yi-bae ainda disse que se a manutenção não tivesse sido aprovada pela segurança, o avião não teria autorização para decolar. Ele também assegurou que os pilotos foram treinados de acordo com os regulamentos e que a empresa tem dois simuladores de voo completos. Nas imagens do vídeo do acidente que circulou nas redes sociais, é possível ver a aeronave chegando na pista e iniciando o pouso, porém, ela aterrissa de barriga na pista, já que o trem de pouso estava recolhido.
“Temos uma lista de verificação de manutenção rigorosa, não é possível deixar passar coisas. Se algo fosse esquecido, seria um problema grave. Quanto ao funcionamento correto do trem de pouso, isso está diretamente relacionado à investigação do acidente, e não estamos em posição de saber neste momento”, disse.
O CEO reconheceu que a Jeju foi a companhia aérea coreana que mais recebeu multas e enfrentou ações administrativas. Ele prometeu empenho em reforçar os procedimentos de segurança e manutenção da empresa.
“O nosso objetivo é reparar a confiança em nós, fortalecendo as nossas medidas de segurança”, destacou.
Peritos tentam entender a razão do trem de pouso do Boeing 737-800 não descer na hora da aterrissagem. Eles trabalham com duas possibilidades que são a colisão com aves e as condições climáticas. Além disso, as autoridades também querem saber se o muro que fica no final da pista cumpre os regulamentos.
Com o acidente, a pista do Aeroporto Internacional de Muan vai continuar fechada por mais uma semana, enquanto as equipes forenses recolhem os destroços do avião e os restos mortais das vítimas.
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