Com defasagem de 5%, combustível nacional pode sofrer novos aumentos em breve
Foto: Sindicombustíveis
A gasolina vendida pela Petrobras no Brasil está 5% mais barata que o preço de referência internacional, conforme dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Com defasagem de 5%, combustível nacional pode sofrer novos aumentos em breve.
O valor deixa o preço nacional abaixo do praticado no Golfo do México, pode levar a um reajuste de até R$ 0,14 por litro para equiparar os preços ao mercado externo. O último aumento no preço da gasolina foi realizado pela Petrobras em julho de 2024, com um acréscimo de R$ 0,20 por litro.
Já o diesel teve seu preço reduzido em R$ 0,30 no fim de 2023, permanecendo congelado desde então. Atualmente, o diesel vendido pela estatal está apenas 1% abaixo do valor internacional, o que pode significar um reajuste de até R$ 0,04 por litro.
O que diz a Acelen – A operadora da Refinaria de Mataripe e responsável por 14% do mercado de refino no Brasil, já ajustou o preço do diesel na última semana, aumentando-o em R$ 0,03 para atingir a paridade internacional.
No entanto, a empresa manteve o preço da gasolina inalterado, mesmo com uma defasagem de 7%, o que abre margem para um aumento de até R$ 0,19 por litro. A Abicom alerta que, devido a essa diferença de preços, as importações de gasolina estão suspensas em diversos polos do país há 20 dias.
A interrupção do diesel, por sua vez, aconteceu há um dia, refletindo as dificuldades enfrentadas pelos importadores para competir com os valores internos.
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