Neoplasia representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA)
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O câncer infantojuvenil é um conjunto de várias doenças que podem acontecer em qualquer local do organismo e causam a proliferação descontrolada de células anormais. Ao contrário do que acontece com os adultos, não há evidências científicas de que esteja associado ao estilo de vida ou condições ambientais, e sua evolução pode ser muito rápida. Apesar disso, as crianças e jovens costumam responder melhor abordagens terapêuticas também. “O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem significar 80% de chance de cura”, revela a especialista.
As leucemias (câncer que afeta os glóbulos brancos), os linfomas (neoplasia que afeta o sistema linfático, essencial para a imunidade do organismo), os tumores do cérebro e do sistema nervoso central, e os neuroblastomas (tipo de tumor que afeta as células do sistema nervoso, principalmente as glândulas adrenais) são os tipos mais comuns de câncer na população infantojuvenil. “O tratamento é sempre muito individualizado e pode envolver quimioterapia, cirurgia, radioterapia ou transplante de medula óssea em casos específicos, a indicação depende de inúmeras variáveis como a idade, o tipo e a localização do tumor, o estágio da doença”, explica a oncopediatra.
Sinais e Sintomas
Muitos sinais do câncer infantojuvenil podem ser confundidos com outros problemas de saúde comuns nessa fase da vida. Perda de peso inexplicada, dores nas pernas, palidez, dor de cabeça e vômitos pela manhã, tosse persistente, inchaço abdominal, alterações nos olhos, hematomas ou sangramento, dor óssea, caroços nas axilas, no pescoço ou na virilha, principalmente aqueles indolores e sem febre, sudorese noturna e falta de ar são alguns dos inúmeros sintomas que precisam ser investigados.
“Ao notar qualquer sinal é preciso levar a criança, imediatamente, ao pediatra para uma avaliação. Caso haja suspeita de neoplasia, o encaminhamento deve ser feito para um centro especializado em oncologia pediátrica”, adverte Juliana Costa.
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