Os comerciantes precisam se adequar as opções de preservação ambiental para aderir
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A discussão sobre a proibição das sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais de Salvador ganhou novos contornos com a recente legislação que entra em vigor neste domingo (14). A medida busca equilibrar a preservação do meio ambiente com a proteção dos empregos na indústria petroquímica do estado.
A partir de amanhã, sacolas plásticas voltarão a ser fornecidas gratuitamente em mercados, mas com uma diferença crucial: elas deverão ser feitas de material biodegradável. De acordo com a nova lei, os estabelecimentos comerciais devem disponibilizar gratuitamente embalagens de material reciclado, biodegradável ou de papel, provenientes de fontes renováveis. As sacolas plásticas tradicionais, que demoram muito tempo para se decompor, serão proibidas.
Os comerciantes serão obrigados a oferecer pelo menos uma opção gratuita entre sacolas biodegradáveis, recicladas ou de papel. A intenção é promover a preservação ambiental, reduzindo a quantidade de plástico não degradável no meio ambiente.
No entanto, a nova lei tem gerado preocupações no setor industrial. O sindicato dos trabalhadores da indústria química, petroquímica e de plásticos da Bahia criticou a medida, levantando preocupações sobre a possível perda de empregos no setor. As sacolas plásticas tradicionais são consideradas uma das maiores vilãs do meio ambiente, levando até cem anos para se decompor.
Os consumidores que encontrarem estabelecimentos descumprindo a nova lei podem acionar a Codecon, responsável pela fiscalização.
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