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sábado, 13 de julho de 2024

‘É quase inevitável que a gente tenha novas reformas’, diz economista

José Ronaldo de Souza, 47 anos, avalia que o Brasil terá de promover uma nova reforma da Previdência
Foto: Reprodução/YouTube Ipea
O Brasil terá de promover uma nova reforma da Previdência. A avaliação é do economista-chefe da Leme Consultores, José Ronaldo de Souza, 47 anos. Na sua ótica, o descompasso dos gastos públicos e as projeções previdenciárias justificam as mudanças.

“É quase inevitável que a gente realmente tenha novas reformas. Particularmente, aumentando em termos reais o salário mínimo e o piso da Previdência estando –como está hoje– indexado ao salário mínimo, essa necessidade vai acontecer de forma mais rápida. Por quê? Porque esse aumento de gasto está acelerando de forma mais rápida”, afirmou ao Poder360.

Souza afirma que o Brasil passou da fase de bônus demográfico, quando a população economicamente ativa cresce mais do que a população em geral, e isso exige uma maior produtividade.

“A gente está aumentando o que a gente chama de razão de dependência, que é aumentando o número de pessoas que já não estão mais no mercado de trabalho em comparação à população total. Esse aumento da razão de dependência gera problemas não só previdenciários, mas também é o fim desse chamado bônus demográfico”, declarou.
Para Souza, o país precisa “produzir mais com os mesmos recursos” para ter um crescimento consistente. “É um desafio que engloba diversas áreas, diversas questões para que a gente consiga realmente dar esse salto”, afirma.

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