Lançadas em 1994, as cédulas fazem parte da primeira família do real
Apesar de extintas, as notas ainda serão aceitas no comércio
Foto: Reprodução
As cédulas da primeira família do real, lançadas em 1994, vão deixar de circular, segundo orientação do Banco Central (BC). As notas serão substituídas pelas mais novas, da segunda família, lançadas em 2010.
Quem ainda utiliza as primeiras cédulas não precisa se preocupar em trocá-las no banco, pois elas continuarão valendo. Já as instituições financeiras deverão encaminhar as notas à autoridade monetária para serem substituídas por notas novas.
“Importante salientar que essas notas permanecem com o seu poder de compra, e a população pode continuar utilizando-as normalmente nas suas transações diárias, tanto para pagamentos como recebimentos”, disse a autoridade monetária, na última quarta-feira, 10.
A extinção da primeira família real leva em conta o tempo de vida útil da cédula, conforme informou o BC. A autoridade monetária afirma que este grupo de notas não “estão adequadas à circulação”. O Plano Real completou 30 anos no dia 1º deste mês.
Mesmo sendo aceitas no comércio, as cédulas que compreendem a primeira família, a exemplo de de R$ 1, R$ 5, R$ 10, R$ 50 e R$ 100, incluindo a cédula comemorativa de R$ 10 alusiva aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil, não são mais produzidas.
Segundo o BC, as cédulas da primeira família ainda representam 3% do total circulante.
Segunda família
A segunda família do real foi criada para agregar elementos gráficos e antifalsificação mais modernos. Ela entrou em circulação há 14 anos, em 2010.
As cédulas são caracterizadas por exibir a efígie da República de um lado e animais da fauna nacional de outro. As notas da segunda família do real têm tamanhos diferenciados.
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