Um jovem imigrante indígena venezuelano decidiu deixar o abrigo no Colégio Antônio Carlos Magalhães, no Mangabinha, mantido pela Prefeitura de Itabuna para juntar-se à outra parte da família residente em Vitória da Conquista, depois da violência entre o grupo no domingo passado.
Na cidade do sudoeste, após seu relato aos familiares, estes decidiram vir a Itabuna e visitar o abrigo para tomar conhecimento da situação em que os demais estão vivendo, sendo recebidos no local na companhia de representantes da Secretaria de Promoção Social e Combate (SEMPS).
Ao identificarem a falta de higiene, o descaso no cuidado com as crianças e a rotina excessiva do consumo de bebida alcoólica, os parentes dos imigrantes desaprovaram a situação e a conduta dos familiares e os forçaram a deixar o abrigo para se juntar a eles em Vitória da Conquista.
Lá, como relataram, trabalham, recebem o auxílio para pagamento do aluguel, encaminham seus filhos para a escola e possuem uma vida equilibrada. Na tarde da quarta-feira, dia 15, um grupo de 15 pessoas deixou o abrigo com destino a Vitória da Conquista. Ficaram em Itabuna 42 venezuelanos que ainda estão seguem no local até o momento.
Na noite do domingo, dia 12, na unidade escolar fechada que serve de abrigo, houve uma discussão familiar entre os imigrantes venezuelanos, seguida de uma discussão com moradores da localidade, ocasionando uma confusão generalizada com ataques de violência entre os envolvidos.
A Polícia Militar foi acionada para apaziguar a situação e orientou a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza a notificar a Polícia Federal, em Ilhéus, onde na terça-feira, dia 14, foi registrado o Boletim de Ocorrência para conhecimento das autoridades federais.
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