As suspeitas vão desde o desvio de emendas parlamentares até o aparelhamento da Polícia Civil do Rio
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Com o andamento do inquérito sobre o assassinato de Marielle Franco a Polícia Federal encontrou indícios de um emaranhado de crimes que não estariam ligados diretamente a execução da vereadora. As suspeitas vão desde o desvio de emendas parlamentares até o aparelhamento da Polícia Civil do Rio.
A perícia nos documentos, celulares, pendrives, HDs e computadores apreendidos na Operação Murder Inc, que prendeu o deputado Chiquinho Brazão, e o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, acendeu novos alertas na Polícia Federal.
Ao longo dos últimos dois meses, os agentes da PF analisaram minuciosamente o material em busca de elementos que pudessem complementar o inquérito e corroborar as delações de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz.
As informações obtidas a partir dos arquivos e conversas desbordaram os limites da investigação sobre a morte da vereadora e colocaram a Polícia Federal no rastro de novas suspeitas. Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram denunciados como supostos mandantes do assassinato de Marielle Franco e seguem presos.
A Polícia Federal (PF) busca agora autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para compartilhar provas com os órgãos competentes e assegurar que investigações autônomas sejam abertas.
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