Político diz que citações ao seu nome são tentativas de ocultar autores do assassinato de Marielle
Foto: Divulgação/PF
Político de longa carreira no Rio de Janeiro e atual conselheiro do Tribunal de Contas do estado (TCRJ), Domingos Brazão, disse que não mandou matar Marielle Franco. “Não mandei matar Marielle”, garantiu. Brazão diz viver um drama injusto. “Mas não tira mais meu sono”, afirmou ele nesta terça-feira (23). Brazão é citado nas apurações do caso há mais de 3 anos, mas as investigações andaram pouco no período, até a entrada da Polícia Federal no circuito, em 2023.
A temperatura sobre Brazão está aumentando com a notícia de que ele teria sido delatado pelo PM reformado Ronnie Lessa como mandante do assassinato da vereadora, em 2018, num crime que também vitimou seu motorista, Anderson Gomes. A delação ainda não teria sido homologada pela Justiça.
Para o político, “ninguém lucrou mais com o assassinato da vereadora do que o próprio PSol”. Membro de uma família de políticos, ele nega conhecer Lessa, Élcio, que confessou ter dirigido o carro para o atirador no dia do crime, e a própria Marielle. Também faz questão de dizer que nunca teve relação com milicianos.
Brazão disse não temer a investigação, e que o uso de seu nome pode ser parte de uma estratégia dos executores do crime para proteger alguém. “Outra hipótese que pode ter é a própria Polícia Federal estar fazendo um negócio desse, me fazendo sangrar aí, que eles devem ter uma linha de investigação e vão surpreender todo mundo aí”, considerou.
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