R7**Deborah Giannini
Pesquisa pode servir de base para possível cura do HIV no futuro, dizem cientistas**Arquivo/Agência Brasil
Estudo publicado na Nature Communications nesta terça-feira (2) combinou medicamento que reduz o vírus com edição genética em camundongos
Pesquisadores da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, conseguiram eliminaram o HIV de todo o genoma de um animal vivo pela primeira vez por meio de um medicamento de ação lenta e edição de genes. Isso é o que mostrou um estudo publicado nesta terça-feira (2) na Nature Communications.
A descoberta sugere que essa poderia ser a base para a cura da doença, com testes clínicos em humanos previstos para ter início no segundo sementre de 2020.
Até o momento, pesquisas conseguiram eliminar o HIV em duas pessoas, ambas tinham câncer de sangue terminal e foram submetidas a transplantes de medula óssea.
A medicação utilizada neste recente estudo se chama LASER ART, que tem a capacidade de reduzir o vírus. Utilizada conjuntamente com a edição de genes CRISPR, promoveu a eliminação do HIV em todo o genoma de um terço de camundongos analisados em laboratório. A edição de genes foi feita por pesquisadores da Temple University, na Filadélfia, nos Estados Unidos.
Brasil tem o maior número de casos de HTLV do mundo, primo do HIV: Estudos mostram a grande disseminação do vírus dentro de uma mesma família. A análise do genoma do vírus confirmou a identidade das sequências genéticas. A partir de uma pessoa infectada, o HTLV se espalha para o parceiro, pela transmissão sexual, e para os filhos, por meio do aleitamento materno. Foto: Pixabay
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