Manifestantes saíram às ruas da Venezuela na madrugada desta quinta-feira(24), pelo terceiro dia consecutivo, em bairros populares de Caracas, antes tidos como bastiões do chavismo, que governa o país de 1999.
De acordo com a ONG Provea por volta da 1h (3h no horário de Brasília), foram registrados em Caracas ao menos 15 manifestações diferentes, as quais as forças de segurança do governo tentavam dispersar com o uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
O opositor e líder da Assembleia Legislativa da Venezuela, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino e assumiu o governo no lugar de Nicolás Maduro.
O braço direito de Nicolás Maduro e chefe da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Diosdado Cabello, disse hoje que os grupos que se manifestam são "pagos" e geram violência, como tem sido observado em alguns vídeos que circulam nas redes sociais.
Segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ao menos 16 pessoas morreram em meio aos protestos, todas por "impacto de bala" e enquanto "participavam de manifestações pacíficas e foram atacadas por agentes da polícia ou grupos paramilitares".
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