Ativistas LGBT israelenses comemoraram nesta quarta-feira a proibição de terapias médicas que supostamente transformariam homossexuais em heterossexuais. Ainda assim, ressaltam, é preciso trabalhar com grupos religiosos que apoiam as polêmicas “curas”.
De acordo com O Globo, os médicos que realizarem a terapia de conversão podem agora ser expulsos da Associação Médica de Israel (IMA), que representa 90% dos profissionais no país, se uma queixa for apresentada ao seu comitê de ética, disse a porta-voz do IMA, Ziva Miral.
“Os tratamentos para mudar a orientação sexual foram considerados ineficazes e podem causar danos mentais, como ansiedade, depressão e tendências suicidas”, disse o IMA, em comunicado.
A terapia de conversão, que pode incluir hipnose e choques elétricos, baseia-se na crença de que ser lésbica, gay, bissexual ou transgênero é uma doença mental que pode ser curada. Israel é um dos poucos países do Oriente Médio – junto com Jordânia e Bahrein – que permitem relações entre pessoas do mesmo sexo.
Em diversas nações da região, este relacionamento é punido com pena de morte. No entanto, muitas comunidades religiosas em Israel, onde mais de 70% de seus 9 milhões de habitantes são judeus, são profundamente conservadoras. Foto: Leo Pinheiro
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