A aflição dos parentes de Ademário Bispo, 55 anos, um dos baianos desaparecidos na tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, não chega ao fim. Isso porque, a empresa onde as vítimas trabalham, a Refarmar, uma terceirizada da Vale, afirmou que ia oferecer uma passagem para cada família viajar até o local onde ocorreu o rompimento das barragens.
Até agora, de acordo com um dos filhos de Ademário, Ismael Bispo, nenhuma família baiana viajou para Brumadinho. “A empresa só quer disponibilizar uma passagem para cada família, sendo que a mãe de George [um dos desaparecidos] não tem condições de viajar sozinha. Não tem como. Eles precisam revisar isso. As famílias precisam estar juntas nesse momento”, afirmou George ao bahia.ba.
A reportagem tentou entrar em contato com a Refarmar, mas não obteve retorno até o final da publicação. Quem são os baianos desaparecidos em Brumadinho Além de Ademário, até agora, ao menos mais três baianos estão entre os desaparecidos: Alex Mário Moraes Bispo, 22 anos, Ednilson Dos Santos Cruz e George Conceição de Oliveira, de idades não informadas. As vítimas são da cidade de Santo Amaro da Purificação. Eles trabalhavam em Brumadinho há pouco mais de um ano.
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