Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) há 30 anos, o Dia Mundial da Luta contra a Aids, comemorado neste sábado (01/12), chama a atenção para a doença e para a necessidade de solidariedade com os portadores do vírus HIV. Desde 1996, ele vem sendo organizado pelo programa das Nações Unidas de combate ao HIV/Aids (Unaids).
Neste ano, a Unaids está promovendo uma iniciativa com foco na disseminação do teste para diagnosticar a infecção pelo vírus HIV. "Saiba seu status" é o slogan da campanha do Dia Mundial de Combate a Aids deste ano. Segundo levantamento feito pela organização divulgado na última semana, em todo o mundo, mais de 9,4 milhões de pessoas não sabem que estão infectadas pelo vírus e necessitam de acesso urgente ao teste e serviços de tratamento.
O relatório Conhecimento é poder revelou que 37 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, o maior número registrado na história. O documento apontou ainda que, em 2017, 75% das pessoas que viviam com HIV sabiam da carga viral, e 58,6% delas (21,7 milhões) tiveram acesso à terapia antirretroviral. No Brasil, o Ministério da Saúde estimou que 866 mil pessoas viviam com o HIV no ano passado.
Desse total, 84% (731 mil) estavam diagnosticadas, e 75% (548 mil) estavam em tratamento antirretroviral. Segundo a pasta, em 2017, 92% (503 mil) dos infectados em tratamento já tinham carga viral indetectável. Até setembro deste ano, havia 585 mil pessoas em tratamento para HIV/Aids. De acordo com o ministério, a meta é garantir que, até 2020, todas as pessoas vivendo com HIV no país sejam diagnosticadas; que 90% das pessoas diagnosticadas estejam em tratamento; e que 90% das pessoas em tratamento alcancem carga viral indetectável.
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