O dinheiro teria vindo de financiamento de campanha presidencial do partido
A Justiça suíça apontou, em documento oficial ao Brasil, o PSBD como possível responsável por movimentação suspeita de cerca de R$ 43,2 milhões bloqueados em contas no país europeu. O dinheiro viria de um financiamento de campanha presidencial do partido, mas, por estar ainda sob investigação, os nomes envolvidos no caso são mantidos em sigilo.
As informações estão presentes em uma decisão do Tribunal Penal Federal da Suíça, do dia 26 de setembro deste ano, que rejeitou recursos apresentados pelos suspeitos e pedido de que fosse interrompido o processo de cooperação.
De acordo com o Estadão, consta no documento que o Ministério Público Federal do Brasil, no ano passado, apresentou um pedido de assistência judicial à Suíça “em um processo criminal instaurado contra B. e outros por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva”. A letra “B” se refere a um suspeito, mas não corresponde à inicial de seu nome.
O caso, de acordo com o tribunal da Suíça, consistia em “suspeitas de terem concordado que o grupo C. deveria pagar, em troca da implementação de um contrato de empréstimo celebrado por eles com D. (uma joint venture brasileira ativa no desenvolvimento do serviço rodoviário, controlada por governo do Estado de São Paulo para a construção, exploração, manutenção e gestão de autoestradas e nós intermodais), o dinheiro para financiar a campanha presidencial do PSDB”.
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