Foto: Governo Federal
O Ministério da Saúde forneceu mais de 300 mil mosqueteiros impregnados com inseticidas de longa duração para combater a malária na Região Amazônica. A região concentra 80% dos casos da doença registrados no país. No total, 34 municípios do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima receberão os mosqueteiros e devem atender 364,5 mil pessoas. Ainda receberão os mosqueteiros nove Distritos Especiais Indígenas (DSEIs). Os mosqueteiros custaram R$ 4 milhões. De janeiro a setembro deste ano, foram registrados 144 mil casos de malária no Brasil. No país, somente em 2017, foram 194 mil casos.
De acordo com o coordenador do programa, Cássio Peterka, a ação é complementar “porque a principal estratégia é o diagnóstico e tratamento precoce, buscando evitar os óbitos e a gravidade da doença, assim como reduzir a carga de plasmódio circulante no território, visto que o único reservatório do agente que causa a malária é o ser humano”. O controle visa reduzir a densidade de mosquitos infectados pelo plasmódio, nas áreas em que a transmissão ainda está ativa. Além das tradicionais técnicas utilizadas, como a Borrifação Residual Intradomiciliar e a Termonebulização espacial, o Programa Nacional de Controle da Malária recomenda a utilização de mosquiteiro impregnado com inseticidas de longa duração em áreas prioritárias.
Em 2011 e 2012, foram distribuídos mais de 1 milhão de mosqueteiros na região Amazônica. Por ser uma estratégia efetiva para prevenção e controle da malária, o Ministério da Saúde adotou esta estratégia com o objetivo de realizar aquisições e distribuição anual deste insumo. Para intensificação de ações de combate e controle da doença, foram repassados R$ 11,9 milhões em 2016 para nove estados localizados na região Amazônica, para aquisição de equipamentos e veículos e distribuição aos municípios prioritários, para iniciar a reestruturação local das ações de prevenção e controle da malária.
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