por João Pedro Pitombo e Carolina Linhares | Folhapress
Foto: Agência Brasil
Com a barriga de seis meses de gravidez, Jaqueline Teixeira Lopes, 23, aguarda a chegada da pequena Pâmela em clima de incerteza.
Moradora de Guaribas, na zona rural de Anguera (a 155 km de Salvador), ela se consulta mensalmente no posto de saúde da comunidade, seguindo o calendário do pré-natal.
Mas não sabe como fará nos próximos meses -a médica que atende no posto de saúde é uma das quatro cubanas do programa Mais Médicos que atua na cidade e deve deixar o Brasil até o final deste mês, após Cuba não aceitar as condições impostas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para renovação.
Para Jaqueline, não há segunda opção. As quatro médicas em unidades básicas de saúde da cidade são cubanas, o que faz de Anguera uma das cidades brasileiras que ficarão sem médicos na atenção básica com o fim do contrato entre Cuba e o Brasil.
Para tentar frear esse impacto, o governo federal anunciou na sexta-feira (16) que irá abrir edital para tentar convocar médicos e suprir vagas que ficaram sem profissionais. Leia mais em https://www.bahianoticias.com.br/folha
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