A Uber pagou aos hackers para que eles ficassem em silêncio e apagassem os dados. A situação, que veio à tona apenas em novembro de 2017 quando foi demitido o ex-diretor de segurança da empresa Joe Sullivan, atingiu 196 mil usuários brasileiros.
Vítima de um ciberataque em 2016 que expôs dados de 57 milhões de pessoas, a Uber pagou aos hackers para que eles ficassem em silêncio e apagassem os dados. A situação, que veio à tona apenas em novembro de 2017, quando foi demitido o ex-diretor de segurança da empresa Joe Sullivan, atingiu 196 mil usuários brasileiros.
Usuários da plataforma aqui do Brasil tiveram expostos alguns dados pessoais, como número de telefone celular e endereço eletrônico. Agora, como parte de um acordo firmado entre a companhia de compartilhamento de caronas e a Comissão de Proteção dos Dados Pessoais do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a Uber começa a notificar todos os atingidos em solo brasileiro.
Segundo o UOL, a companhia tem enviado um email para os clientes informando sobre o comprometimento dos dados e também pedindo desculpas pelo inconveniente. Além disso, ela garante não ter identificado qualquer fraude com tais dados após o vazamento, reforçando que se trata apenas de um aviso para conhecimento do cliente.
O panorama brasileiro é grave, mas está longe de alguns países em que a situação foi ainda pior, como é o caso da Austrália. Lá, mais de 1,2 milhão de utilizadores da plataforma de caronas tiveram seus dados pessoais comprometidos.
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