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O Dia do Idoso é comemorado em 1º de outubro, data que marca a promulgação do Estatuto do Idoso. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vem aumentando o número de pessoas idosas. Entre 2005 e 2015, a proporção de idosos de 60 anos ou mais, na população do País, passou de 9,8% para 14,3%. Um dos fatores que impulsionam essa progressão é o aumento da expectativa de vida da população. Nos últimos 10 anos o Brasil ganhou 8,5 milhões de cidadãos acima dos 60 anos. Essa parcela da população deve chegar a 38 milhões em 2027. "Se por um lado temos mais tratamentos disponíveis para tratar e curar doenças, por outro, temos que pensar em sua prevenção", diz o presidente da ABCVAC, Geraldo Barbosa. "A população idosa deve ter em mente que pode evitar muitas doenças – que podem inclusive ser fatais – por meio da vacinação".
Os maiores de 60 anos fazem parte do grupo de risco aumentado para as complicações e óbitos por influenza, a conhecida gripe, uma infecção que pode ter suas complicações evitadas com a vacina. Existem disponíveis hoje as vacinas 3V e 4V, essa última, apenas na rede privada, e que confere maior cobertura das cepas circulantes. Outras vacinas indicadas são a Pneumocócicas (VPC13) e (VPP23), que protegem contra as infecções causadas pelo Streptococcus pneumoniae ("pneumococo"). Esta bactéria é causa comum de infecções respiratórias (otite, sinusite, pneumonia), e também pode ocasionar infecções generalizadas (meningite, sepse). "Além disso, diminui a transmissão de uma pessoa para outra, o que é especialmente importante em asilos locais de aglomeração como casa para idosos, por exemplo", explica Barbosa.
Há também a vacina contra a Herpes Zoster que é recomendada já a partir dos 50 anos de idade, uma vez que o risco da doença é maior nessa faixa etária. Outra vacina que faz parte do calendário indicado para adultos e que deve ter seu reforços aplicado na melhor idade é a Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto. "A – dTpa, ou dTpa-VIP protege contra difteria, tétano e coqueluche deve ser reforçada a cada dez anos", diz Barbosa. Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis ao sarampo, caxumba e rubéola nem aos tipos de Hepatite A e B. "Para esse grupo, portanto, a vacinação não é rotineira, como indicam os calendários da Sociedade Brasileira de Imunização", explica o presidente da ABCVAC. "Porém, a critério médico, como em situações de surtos, viagens, entre outros, pode ser recomendada". BN
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