O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou o Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa).
O objetivo é que o Brasil seja considerado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) um país livre da doença sem vacinação a partir de 2023. Para atingir o status de área livre de aftosa sem vacinação, o plano determina critérios técnicos, estratégicos, geográficos e estruturais a serem seguidos.
O documento final foi elaborado com sugestões de todos os segmentos envolvidos na pecuária bovina, em debates realizados durante todo o primeiro semestre de 2017.
“O objetivo principal é criar e manter condições para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação”, explicou o coordenador geral de Sanidade Animal do Mapa, Heitor Medeiros.
Febre aftosa: O vírus da febre aftosa é altamente contagioso. O animal afetado apresenta febre alta que diminui após dois a três dias. Em seguida, aparecem pequenas bolhas que se rompem, causando ferimentos. O animal deixa de andar e comer e, no caso de bezerros e animais mais novos, pode até morrer.
A transmissão pode ocorrer por meio da ingestão de água e alimentos contaminados pela saliva de animais doentes. O vírus é resistente, podendo sobreviver durante meses em carcaças congeladas. Atualmente, o Brasil é considerado, na maior parte das regiões, livre da febre aftosa com vacinação.
Não há focos registrados da doença desde 2004. A intenção é retirar totalmente a vacinação do país entre 2019 e 2023, quando o Brasil deverá ser reconhecido pela OIE como livre da doença sem vacinação. Com informações do Portal Brasil. (NM)
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