Lula, para horror de seus adversários,lidera as pesquisas neste momento. Tudo bem, dizem as almas parvas, mas ninguém vence a eleição com o nível da rejeição que ostenta. Metade dos eleitores diz que não vota nele de jeito nenhum. Falta um ano e isso pode mudar. Lula nem precisa ser candidato: basta que possa proclamar que “a zelite” usa as leis para prejudicá-lo e, por isso, em vez de sair candidato, lança outro. Quem conseguiu eleger Dilma sabe a força de que um poste é dotado.
Lula conta com o valioso apoio de adversários. Os procuradores da Lava Jato deram um impulso significativo a sua vitimização com aquele “power point”, segundo o qual, com ou sem investigações, Lula era apontado como ponto central da ladroeira.
Erros do tipo, motivados pela ânsia de sair na mídia, ocorrem há tempos. Lembram do caso “Vavá dois pau”, uma operação contra Genival, irmão de Lula, que teria pedido “dois pau pra eu” para usar sua influência num caso. Que influência, cara pálida? Alguém acredita que, entre Petrolão, Mensalão e tudo que a Lava Jato vem revelando, aceita “dois pau”? Brincadeira. A mais recente esparrela de todas é o caso mais obscuro de todos; a pressão sobre o filho de Lula.
No dia 10, um delegado da Polícia Civil de Paulínia, SP, com três policiais armados, invadiu com ordem judicial a casa do psicólogo Marcos Lula da Silva, o mais velho dos filhos de Lula. Segundo se soube, com base em denúncia anônima, acreditavam que na casa houvesse drogas e armas. Não havia. Recolheram então dois computadores, pendrives, CDs e DVDs; foram a outro endereço, com base na mesma suspeita, e o resultado foi o mesmo: nenhum. http://www.fabiocampana.com.br
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