Por: Irlando Oliveira
Na data de hoje comemora-se o Dia do Idoso, considerando-se o fato de o Estatuto da categoria ter sido promulgado em 1º de Outubro de 2003 (Lei n.° 10.741). Apesar de os seus direitos ainda não serem devidamente respeitados - o que se nos apresenta como um verdadeiro afronta aos postulados dos direitos humanos -, pelo menos são sinalizados, o que suaviza alguns dos inúmeros problemas decorrentes da sua faixa etária: igual ou superior a 60 anos.
A presente data nos fez evocar uma película antiga, em preto e branco, intitulada "A balada de Narayama", a qual retrata a situação de como o idoso no Japão de antigamente era tratado, já que, àquela época, o idoso era literalmente descartado pelos seus familiares, os quais os levavam para o pico de Narayama, uma montanha muito alta, e os abandonavam para que lá pudessem morrer, considerando a "idade avançada"; muitos morriam de hipotermia, devido às baixíssimas temperaturas registradas naquela montanha gélida.
O alento do idoso na atualidade - e todos o seremos, se não morrermos antes - é que, se antigamente os "velhinhos" eram descartados em Narayama, hoje não o são - com raríssimas exceções, já que existem casos de maus tratos do idoso -, pois há todo um fomento para prestigiar aqueles que começam e/ou já atingiram a senilidade, entendendo, acima de tudo, que é preciso valorizar o idoso, já que este é caracterizado por todo um arcabouço psicológico, possuidor de um imensurável legado, o qual fora edificado ao longo de uma difícil mas profícua existência! VIVA O IDOSO!
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