Foto: Facebook / The Huffington Post
Pelo menos oito brasileiros já delataram às autoridades americanas casos de corrupção. As declarações são parte do chamado whistleblower, prática que consiste em revelar crimes ocorridos em uma empresa ou repartição pública em troca de recompensa financeira e proteção das autoridades do país. A informação sobre os delatores está no relatório enviado em novembro passado ao Congresso Americano pela Securities and Exchange Commission (SEC). Em 2016, as recompensas do whistleblower americano pagaram US$ 57 milhões (R$ 183,5 milhões) aos delatores. De acordo com O Globo, cerca de 24% deles eram estrangeiros. O programa existe desde agosto de 2011, a partir de quando 34 pessoas receberam US$ 111 milhões (R$ 357,4 milhões). Diferentemente do acordo de delação premiada em vigor no Brasil, os colaboradores do programa americano não se beneficiam do esquema de corrupção, apenas dispõe de informações de interesse público sobre casos de corrupção ou crimes contra a ordem tributária ou econômica. O colaborador recebe ente 10% e 30% dos valores recuperados. O whistleblower chegou a ser proposto no projeto das dez medidas anticorrupção, mas a Câmara retirou o item do texto alegando que criaria "um mercado paralelo de dedos-duros". BN
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