por Samuel Celestino / BN
Com informação do BN, afinal a pensão vitalícia para os ex-governadores da Bahia foi derrubada por determinação da Vara da Fazenda Pública. Na verdade, não havia a menor razão para que os ex-governadores tivessem tal privilégio para continuarem recebendo vantagens vitalícias. Esta decisão ocorreu quando o então deputado estadual Newton Macêdo Campos, já falecido, apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa da época, que acabou por ser aprovado. O então ex-governador Régis Pacheco (1951-1955) médico em Vitória da Conquista, de onde saíra para ocupar a vaga do candidato Laurindo Régis, que morrera num desastre de avião no início dos anos 50. O que Macêdo Campos propunha com o seu projeto era permitir que Régis Pacheco, na época em que os políticos eram honestos, atravessava sérias dificuldades para sobreviver, depois de ter sido governador da Bahia. A sua proposta dizia respeito exclusivamente à situação de Régis. Com o tempo, a Assembleia tomou uma decisão segundo a qual todos os ex-governadores baianos teriam direito a receber seus proventos, ou salários, vitaliciamente e assim foi feito. Os deputados não estavam interessados em comprar briga com ex-governadores e deu-se a manobra que terminou favorecendo todos os ex de cambulhada, transformando-se numa festa com a população passando a pagar pela vitaliciedade. Portanto, a partir de Régis Pacheco houve uma decisão legislativa para atender a todos, com o povo sendo responsável pelo pagamento. E assim ficou. Espera-se que a decisão tomada pela Vara da Fazendo Pública se mantenha porque não há nada mais absurdo do que a manutenção de salários para ex-governadores do estado. Eles não precisam.
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