O primeiro mês do ano derrotou os otimistas que acreditavam que a mudança do calendário reduziria a fase de grandes dificuldades que o país atravessa. Ora, pois, o ano começou com uma crise carcerária. O massacre de quase 60 detentos em Manaus na virada do ano chocou o país, repercutiu pelo mundo e chamou a atenção para a disputa entre facções criminosas. Elas se espalharam pelo país e tem um poder crescente. Outra chacina deixou 33 presos mortos em um presídio de Roraima. A crise provocou a reação do governo e do Judiciário. O presidente Michel Temer anunciou a construção de cinco novos presídios federais e a liberação de verbas para um centro de detenção em cada um dos estados.
Temer anunciou, junto com ministro Alexandre de Moraes, o Plano Nacional de Segurança que não estava completamente formulado. Vai funcionar como uma cooperação entre estados e União. O foco é a redução dos homicídios, o combate às facções e ao tráfico de drogas. A proposta também prevê melhorar a formação dos policiais. A aplicação do Plano vai começar por Natal, Porto Alegre e Aracaju agora, em fevereiro. Temer foi criticado por usar a palavra “acidente”, considerada inadequada para definir o massacre. O poder judiciário também se mobilizou. O STF e o IBGE devem acertar em fevereiro os detalhes para a produção de um censo carcerário; o país não sabe quantas pessoas estão presas nem qual a situação delas. Leia Mais »
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