O caso de Orlânia Boaventura dos Santos, de 36 anos de idade, moradora do bairro Antônio Lourenço, em Ipiaú, é semelhante à um enredo de novela. A história teve início na cidade baiana de São João do Paraíso. Aos três meses de idade, os pais de Orlânia se separaram e a criança fica com o pai. Devido a falta de condições financeiras da mãe em cria-la, o casal decidiu em comum acordo que o bebê ficaria com o pai. Meses depois, o homem conhece uma mulher com quem se casa, formando outra família. A menina então passou a ser criada pela avó. Um ano e meio após a separação, a mãe de Orlânia encontra um irmão do ex-companheiro, a quem pergunta sobre a sua filha.
Por conta de alguns conflitos na família, o homem resolve mentir, informando que a criança tinha sofrido uma doença e veio a falecer. “Como na época ele não gostava de mim, ele falou que a menina ficou muito doente e que tinha morrido. Aí, um ano e pouco depois eu fui embora para o Rio de Janeiro”, conta dona Nalva Maria Boaventura, 58, mãe de Orlânia. A menina cresceu e sempre sonhou em um dia encontrar a mãe. Já dona Nalva resolveu enterrar o passado e, no Rio, conhece um homem, se casa e tem quatro filhos. Fotos: Giro Ipiaú. CONTINUE LENDO »
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