Ricardo Noblat
Foi política a decisão da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), de homologar a delação premiada dos 77 executivos da Odebrecht sem quebrar o sigilo sobre seu conteúdo.
Decisão alguma de magistrado é unicamente jurídica. Leva em conta o que diz a lei, mas a interpreta a seu gosto – e também a conjuntura política do país. Se não fosse assim, o voto sempre seria unânime nos tribunais.
Cármen poderia ter deixado a homologação para o substituto do ministro Teori Zavascki a ser nomeado pelo presidente Michel Temer. Ou para o substituto de Teori na relatoria da Lava Jato a ser definido pelo STF. Leia Mais »
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