A CCX, mineradora fundada por Eike Batista e uma das empresas do "Grupo X", divulgou nesta sexta-feira (3) comunicado informando que o empresário renunciou à diretoria da companhia. A carta de renúncia foi assinada por ele no dia 31 de janeiro. A renúncia de Eike foi aceita por unanimidade pelos membros do conselho de administração da empresa.
Eike foi preso pela Operação Eficiência, que investiga um esquema de corrupção que seria liderado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral. "O cargo permanecerá vago até que seja oportunamente preenchido. A Companhia envidará todos os esforços para, dentro do seu contexto operacional e financeiro, encontrar um substituto adequado para o cargo", diz a CCX em comunicado.
A participação de Eike na empresa é de 56,22%. Em 2013, 65% do Porto Sudeste (principal ativo da empresa) foi vendido para as companhias Impala e Mubadala. MMX Mineração e Metálicos e MMX Corumbá Mineração seguem em recuperação judicial com dívida da ordem de R$ 500 milhões.
Empresas de Eike: Eike permanece como acionista na Ogpar (ex-OGX), OSX, MPX (atual Eneva), MMX, Prumo (ex-LLX) e CCX. Mas como as empresas estão em processo de renegociação de dívidas com credores ou em reestruturação, sua fatia ou influência é mínima.
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