O mundo possui diversas culturas diferentes. O que para nós é estabelecido como errado, para outros povos, não é. E essa oscilação não se resume apenas a certo e errado, mas ganha variadas formas.
Por exemplo, para nós, a amputação é usada em um caso de doença grave. Já para a tribo Dani, essa prática foi realizada como forma comum de luto.
Os membros da tribo cortam seus dedos para demonstrar seu sofrimento e dor nas cerimônias de funeral. Além disso, no dia do funeral eles também cobrem seus rostos com cinzas e barro, como expressão de sofrimento.
Na maioria das vezes, as mulheres eram sujeitas e esse ritual doloroso. As crenças da tribo exigiam esse ritual, já que para eles, se a pessoa que morria era considerada poderosa, acreditava-se que seu espírito teria poderes iguais. Essa e outras práticas eram estabelecidas, afim de apaziguar e afastar esses espíritos.
As mulheres que tinham algum tipo de relação com o falecido, tinham a parte superior dos dedos cortados. Antes do corte, os dedos eram amarrados por 30 minutos por uma corda. Após serem amputadas, as pontas dos dedos eram queimadas e as cinzas enterradas em um local específico.
Outra explicação para a amputação, é que a dor física simboliza o sofrimento de perder um ente querido. Nesse caso, o dedo cortado é de um parente próximo, como a mãe, o pai ou algum irmão.
Em um tempo em que muitos recém-nascidos morriam por variadas causas, um outro ritual, as mães dos bebês arrancavam o dedo mindinho das crianças, na esperança de que realizando essa prática, ele viveria mais tempo. Atualmente, esse ritual é banido. Porém, é possível observar as mulheres anciãs da tribo sem a ponta dos dedos das mãos. [ Oddity Central ] [ Fotos: Reprodução / Oddity Central ]
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