Você certamente deve saber que as lâmpadas possuem uma vida limitada. No entanto, o que ainda instiga a curiosidade de muitas pessoas é por que, ao invés de ficar fracas e oscilantes com o tempo, elas acabam se queimando instantaneamente?
Para entender isso, você deve primeiro compreender a forma como elas funcionam.
As lâmpadas convencionais emitem luz a partir do bombeamento da corrente elétrica, que causa aquecimento, através de um filamento fino feito de tungstênio. Com o passar do tempo, esse filamento oxida e se torna cada vez mais frágil, até que se rompe apagando completamente a lâmpada.
Por mais que essa oxidação ocorra de forma gradual, é difícil encontrar alguém que diga ter visto a lâmpada perder o seu brilho até apagar. Apesar de ser mais comum que ela estale e apague no momento em que é acendida, há quem já tenha presenciado falhas que resultaram na deterioração. Basicamente, a lâmpada convencional não é projetada para ser ligada, e sim ficar acesa até que se deteriore. Isso porque, a tensão inicial aplicada ao filamento de tungstênio é muito maior do que ela poderia aguentar.
Logo, a medida que aquece o tungstênio vai ganhando resistência, com o tempo ele acaba sendo sobrecarregado conforme a lâmpada é acesa. Assim, e a menos que esteja em boas condições, ele emite o estalo e se rompe. Isso ocorre porque o calor fez com que se expandisse devido as mudanças bruscas de temperatura.
Ao longo do uso, o filamento também pode se tornar danificado e pode evaporar em alguns pontos, enquanto em outros as bobinas acabam se aproximando. Uma vez que isso ocorre há um aquecimento entre a seção de rolos, que estão pressionados juntos. Como o calor entre eles não pode ser dissipado, o mesmo ocorre com o resto da lâmpada, que acaba se apagando permanentemente. [ Io9 ] [ Fotos: Reprodução / Pixabay / Wikimedia ]
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