É preciso tomar cuidado com as manchas vermelhas que aparecem na pele, assemelhando-se a alvos. Esta aparência pode ser o sinal da doença de Lyme, também conhecida como borreliose de Lyme.
A condição é causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, transmitida na maioria das vezes por uma espécie infectada do carrapato Ixodes ricinus. Há uma outra espécie, no Brasil, capaz de transmitir uma doença similar, conhecida exclusivamente como Berreliose Humana Brasileira, transmitida pelo carrapato-estrela, o Amblyomma cajennense.
A mancha, no local da picada do carrapato, pode começar pequena e se espalhar após alguns dias, formando o contorno circular, com tamanhos diversos e em diferentes locais do corpo. Este é, geralmente, o primeiro sintoma indicador da doença de Lyme, por isso é preciso consultar um médico imediatamente.
Quando a doença é identificada em estágio avançado, é capaz de causar manifestações musculoesqueléticas, artríticas, neurológicas, psiquiátricas e cardíacas. Uma atenção redobrada precisa ser tomada por mulheres grávidas, que, quando picadas e infectadas, podem transmitir a infecção ao feto, por meio da placenta, causando uma possível morte fetal. Após a picada, o primeiro sintoma é uma sensação gripal, além da vermelhidão local.
Podendo afetar o sistema nervoso, a doença de Lyme também pode causar rigidez na nuca, meningite, paralisia temporária dos músculos faciais (paralisia de Bell), dormência, dor ou fraqueza nos membros e perda de coordenação motora. O tratamento consiste no uso contínuo de antibióticos. [ Diário de Biologia ] [ Fotos: Reprodução / Diário de Biologia ]
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