por Associated Press / Estadão Conteúdo / Foto: Roberto Stuckert Filho / PR
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, assumiu a culpa pela crise do país, em meio a suspeitas de tráfico de influência da presidente, que teria deixado uma amiga ajudá-la a preparar seus discursos no começo do mandato. Park Geun-hye prometeu aceitar uma investigação direta sobre suas ações. A oposição ameaçou derrubar a presidente imediatamente caso ela não se afaste do cargo e não aceite um primeiro-ministro escolhido pelo Parlamento. "Sinto uma grande responsabilidade (pelo escândalo) do fundo do meu coração. É tudo culpa minha", disse a presidente a um programa de TV. "Eu tenho muita confiança nos relacionamentos pessoais e não olhei cuidadosamente para o que estava acontecendo", alegou. Reportagens da imprensa sul-coreana disseram que a amiga da presidente estava "profundamente envolvida" em questões políticas, mesmo sem um papel oficial no governo. A imprensa ainda especula que Choi Soon-sil teve ajuda do governo em dois negócios que controlava. Nesta quinta-feira (3), o primeiro-ministro sul-coreano, Kim Byong-joon, afirmou que a presidente do país pode ser investigada, mas ressaltou que os procedimentos e métodos da investigação devem ser feitos com cuidado. BN
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