A Guerra Fria talvez seja o período da história que mais gerou corrida armamentista entre os países envolvidos.
Em pesquisas realizadas, a antiga União Soviética e os Estados Unidos disputavam pela busca de mais conhecimento – como é o caso da corrida espacial e da acirrada disputa de medalhas nas Olimpíadas. Já o estudo mais “profundo” da Terra, foi realizado pela URSS, na cidade de Murmansk. A perfuração foi feita a quase 2 mil quilômetros ao norte de Moscou, próximo da fronteira com a Finlândia.
O buraco com 12 quilômetros de profundidade, é conhecido como “Poço Superprofundo de Kola” e foi realizado por conta do avanço espacial estadunidense. Enquanto o mundo se deslumbrava com a chegada do americano Neil Armstrong à Lua, a URSS buscava descobrir o caminho para o centro da Terra.
Essa escavação foi idealizada tanto pelos pesquisadores da URSS quanto dos EUA no início dos anos 60. Ambos não tinham uma razão específica para a experiência, a não ser a disputa de quem realizava mais descobertas.
Os EUA, realizaram o Projeto Mohole no Oceano Pacífico, na costa do México, perfurando somente 183 metros abaixo do fundo do mar. Porém, o experimento foi abandonado em 1966 sem nenhuma conclusão. Já entre 1970 e 1994, após ouvir sobre as pesquisas estadunidenses, a URSS buscou formas de chegar ao centro da Terra. A operação atingiu 12 quilômetros planeta adentro e serviu para que os cientistas realizassem grandes pesquisas sobre as camadas internas no planeta.
Segundo o pesquisador Bryan Nelson, “a descoberta mais fascinante do projeto foi a detecção de fósseis de plânctons microscópicos em rochas com mais de 2 bilhões de anos, encontrados 6,5 km abaixo da superfície”. Contudo, o projeto foi abandonado quando a temperatura passou de 100 para 180 graus Celsius, afetando o trabalho das brocas. Atualmente, uma tampa de metal marca o local do experimento. [ Science Alert ] [ Foto: Reprodução / Internet ]
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