Redação Jornal Ciência * Esta nova câmera é cerca de 1.000 vezes mais rápida que qualquer outra no mundo. A capacidade para tal feito vem de um novo tipo de tecnologia conhecido como Sequentially Timed All-optical Mapping Photography, ou simplesmente STAMP.
Até então as câmeras tidas como as mais rápidas registravam a imagem através do “pump-probe process”, método no qual a luz é “bombeada” em direção ao objeto que está sendo fotografado, que então é “examinado” antes de ter sua imagem capturada.
Já o STAMP funciona de modo diferente. O processo consiste em disparar rajadas únicas de luz no objeto que será fotografado. O método é muito mais rápido e eficiente, pois pode mapear um objeto diversas vezes rapidamente, tornando desnecessárias as medidas repetitivas do “pump-probe”.
De acordo com Chris Higgins, do site Wire UK, esta nova câmera também possui resolução de 450×450 pixels. “O STAMP foi proposto para melhorar o estudo das reações químicas e condução de calor, que viajam cerca de seis vezes menos que a velocidade da luz“, afirmou ele.
“As equipes, divididas entre a Universidade de Keio e a Universidade de Tóquio, têm trabalhado em uma câmera STAMP pelos últimos três anos, e espero continuem a fazê-lo agora que os seus resultados se tornaram públicos”, disse Higgins.
Os pesquisadores falaram sobre sua tecnologia na revista Nature Photonics, e agora estão trabalhando em escala para lançá-la no mercado. Eles esperam vê-la sendo usada em várias aplicações médicas, e para estudar a dinâmica rápida na fotoquímica, no estudo de sons e física de plasma. [ Science Alert ] [ Foto: Universidade de Tóquio ]
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