Redação Jornal Ciência - Dirigir sob a influência de drogas é ilegal em vários países, inclusive no Brasil.
Mas até hoje, os policiais precisam esperar por exames de sangue para confirmar se um motorista está sob efeitos de entorpecentes, o que pode levar até 24 horas, o que faz com que a fiscalização não seja eficaz.
Agora, pesquisadores da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, desenvolveram um bafômetro capaz de detectar o THC, princípio ativo da Cannabis sativa, com resultados gerados quase que imediatamente.
O gadget usa a tecnologia de espectrometria de massa por íons, que é usada por profissionais de segurança de aeroportos para detectar drogas e explosivos.
O protótipo, que poderá ser testado em humanos em breve, não é projetado para calcular o “quão drogado” um condutor pode estar, mas simplesmente confirma se ele tem THC no organismo.
A intenção é, no caso do teste acusar níveis de THC, conduzir o motorista para realizar um exame de sangue que poderia ser usado como prova em tribunal.
O consumo de drogas afeta habilidades de condução das pessoas, e pode dar-lhes tempo de reação mais lento, náuseas, alucinações, ataques de pânico, paranoia, tontura, fadiga e dificuldade de concentração, o que poderia aumentar as chances de um acidente.
A pesquisa da Universidade do Estado de Washington poderá, em breve, ajudar a Patrulha do Estado de Washington, que relatou que um quarto das amostras de sangue coletadas de motoristas no ano passado acusaram positivo para os sinais do consumo de maconha.
O estado legalizou o consumo de maconha há três anos e, em 2013, 1.362 motoristas foram identificados com Cannabis sativa em seus corpos, um número 25% maior do que no ano anterior. Estima-se que 720 dessas pessoas tinham níveis de THC altos o suficiente para causar acidentes graves. [ Fotos: Reprodução / Flickr ]
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