Acabou a Olimpíada. Acabou o clima de festa. O Brasil provou para o mundo e, principalmente para si próprio, que é capaz de organizar, planejar e realizar eventos esportivos de grande porte - os Jogos Olímpicos é o maior de todos. Nosso famoso e histórico de complexo de vira-latas está completamente afastado. Sim, nós podemos. Isso já provamos com carnaval, Fórmula 1, Fórmula Indy, Rock in Rio, revellon, Jornada Mundial da Juventude e até mesmo a Copa do Mundo em 2014. Houve erros e falhas, mas foram muito menores que os acertos. Delegações de vários países saíram daqui afirmando isso, confessando que até à abertura dos Jogos ainda desconfiavam do sucesso e previam um fracasso. Erraram. Atletas de ponta que já estiveram presentes em muitas Olimpíadas disseram que a do Rio foi a melhor de que participaram. A imprensa internacional está comentando de modo positivo a realização do evento;
É difícil entender que brasileiros, e em especial cariocas, tenham torcido pelo fracasso dos Jogos. E os legados? Qualquer preconceito por parte de estrangeiros pode ser até compreendido. Como não festejar o fato da Arena do Futuro, que é toda modulada, ser após as Paralimpíadas transformada em nada menos que quatro escolas? Há que se destacar o interesse despertado em crianças para a prática de esportes, como Handebol, Voleibol e outros, já havendo programas de iniciação programados para serem executados em escolas públicas ou privadas e abertos também às crianças das comunidades próximas. Em relação às escolas dos legados dos Jogos, há uma pela qual temos que exigir diariamente. Trata-se da escola de formação de políticos honestos e que tenham os interesses do povo acima dos seus próprios interesses. E nós podemos começar a matricular nessa escola nas eleições municipais em outubro, os conhecidos políticos de nossas cidades, os prefeitos e vereadores, mandando-os para casa. negando-lhes a matrícula. por Airton Leitão
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