O Ministério da Saúde prorrogou nesta segunda-feira (6) por mais 60 dias a ação para garantir o diagnóstico dos bebês com suspeita de microcefalia. Segundo o governo, desde o lançamento da iniciativa, em março, o número de definições da doença aumentou 136%. A medida do ministério prevê R$ 2,2 mil para cada caso notificado de microcefalia. A verba é aplicada para a localização, transporte, hospedagem e exames do paciente. O número de casos confirmados de microcefalia no Brasil chegou a 1.489. Ao todo, foram 7.723 notificações desde o início das investigações, em 22 de outubro, até 28 de maio. Segundo a pasta, 3.072 casos foram descartados e outros 3.162 casos ainda estão sendo investigados. Os dados são do boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na quarta-feira (1º). Dos casos confirmados de microcefalia, 223 tiveram teste positivo para o vírus da zika. Foram registradas ainda 294 mortes suspeitas de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 63 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 192 continuam em investigação e 39 foram descartados. O estado com maior número de casos confirmados ainda é Pernambuco, com 358 casos, seguido da Bahia, com 249, Paraíba, com 129, e do Maranhão, com 126.
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