O governo do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau apresentou nessa quinta-feira um novo projeto de lei para legalizar o suicídio assistido por médicos. A medida seria aplicada somente em casos de adultos com doenças incuráveis, excluindo menores de idades e pessoas com deficiência mental. Sob a nova lei, os pacientes que desejarem poderão cometer o suicídio com medicamentos fornecidos por seus médicos ou administrarem as doses no hospital, com o auxílio médico. Os profissionais de saúde poderão fazer isso sem correrem o risco de serem processados criminalmente. Além disso, a medida deve proteger pessoas vulneráveis e ainda reafirmar campanhas locais contra o suicídio. A proposta ainda limita os suicídios assistidos a canadenses e residentes do país, para prevenir o "turismo médico". Segundo o jornal The New York Times, é provável que a legislação seja aprovada, já que o Partido Liberal possui grande maioria no Parlamento. Contudo, o governo prometeu estudar mais o projeto antes de colocá-lo em prática e pode fazer mudanças no sistema. A lei deverá ser votada até o início de junho. O suicídio assistido já é legal na Alemanha, na Suíça, na Albânia, na Colômbia, no Japão e em alguns Estados americanos, entre eles Oregon e Vermont.
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