É possível engravidar usando camisinha devido aos erros que são cometidos durante o seu uso, como não retirar o ar da ponta do preservativo, não verificar a validade do produto ou abrir a embalagem com objetos cortante que acabam perfurando o material protetor.
Assim, para evitar a gravidez, deve-se colocar o preservativo da forma correta ou associar o seu uso com outros métodos anticoncepcionais, como as pílulas anticoncepcionais, o DIU ou o anel vaginal. As informações são do Tua Saúde.
Principais erros ao usar a camisinha
Os principais erros cometidos ao usar a camisinha e que podem causar gravidez são:
Usar um produto vencido ou velho, como os que ficam guardados na carteira, pois o calor excessivo pode danificar o material;
Colocar do lado errado;
Não ter lubrificação suficiente, ressecando o material e favorecendo o rompimento;
Usar lubrificantes à base de petróleo ao invés de água, que danificam o material;
Abrir a embalagem com o dente ou com outros objetos cortantes;
Desenrolar o preservativo antes de colocá-lo no pênis;
Retirar e recolocar o mesmo preservativo;
Colocar a camisinha depois de já ter tido penetração desprotegida;
Não retirar o ar que fica acumulado na ponta;
Usar preservativo do tamanho errado;
Retirar o pênis da vagina antes que ele diminua de tamanho, pois isso evita que o líquido do esperma vaze para a vagina.
Assim, para garantir o seu uso correto, deve-se abrir a embalagem da com as mãos, encaixando o anel da camisinha na cabeça do pênis, segurando a ponta com os dedos para impedir que o ar se acumule. Em seguida, deve-se desenrolar o preservativo até a base do pênis com a outra mão, verificando no final se ficou ar na ponta onde o sêmen irá se acumular. Veja mais detalhes em umpasso a passo.
Tipos de camisinha
As camisinhas variam de acordo com o tamanho do comprimento e de espessura, além de outras características como sabor, presença de espermicida e lubrificante.
É importante ter atenção no momento da compra para que seja usado o tamanho adequado, pois preservativos frouxos ou muito apertados podem escapar do pênis ou se romper, favorecendo a gravidez ou a contaminação com DSTs.
Básico
É o mais usado e mais fácil de encontrar, sendo feito de látex e com lubrificantes à base de água ou de silicone.
Sabores
São preservativos com diversos sabores e aromas, como morango, uva, menta e chocolate, e são utilizados principalmente durante o sexo oral.
Camisinha feminina
É mais fina e maior que a masculina, devendo ser colocado dentro da vagina, com seu anel protegendo toda a região externa da vulva.
Preservativo com gel espermicida
Além do lubrificante, também é adicionado ao material um gel que mata os espermatozoides, aumentando o efeito de prevenir a gravidez.
Látex free ou antialérgica
Como algumas pessoas têm alergia ao látex, também existem preservativos látex free, que são feitos de poliuretano, o que evita as reações alérgicas, a dor e o desconforto causado pelo material convencional.
Extra fino
São mais finos que os convencionais e que ficam mais justos no pênis, sendo utilizados para favorecer a sensibilidade durante a relação íntima.
Camisinha com gel que retarda a ejaculação
Além do lubrificante, é adicionado ao material um gel que reduz a sensibilidade do pênis, prolongando o tempo necessário para o homem atingir o orgasmo.
Quente e frio ou Hot and Ice
São feitos com substâncias que esquentam e esfriam de acordo com os movimentos, aumentando a sensação de prazer tanto no homem quanto na mulher.
Texturizadas
Feitas com material que possui pequenas texturas em alto relevo, aumentam o prazer tanto do homem quanto da mulher, pois aumentam a sensibilidade e o estímulo nos órgãos genitais.
Brilha no escuro
São feitos com material fosforescente, que brilha no escuro e estimula o casal a fazer brincadeiras durante o contato íntimo.
Doenças que a camisinha protege
Além de evitar uma gravidez indesejada, a camisinha também previne o contágio com doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS, sífilis e gonorreia.
No entanto, se as lesões na pele estiverem presentes, o preservativo pode não ser o suficiente para evitar a contaminação do parceiro, pois nem sempre ela recobre todas as feridas causadas pela doença, sendo importante completar o tratamento da doença antes de ter contato íntimo novamente. As informações são do Tua Saúde.
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