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terça-feira, 22 de março de 2016

ONG registra 530 mortes em regiões com cessar-fogo na Síria

Beirute, 22 mar (EFE).- Pelo menos 530 pessoas morreram nas regiões onde o cessar-fogo foi implantado na Síria desde o dia 27 de fevereiro, data em que começou a cessação das hostilidades, segundo a apuração divulgada nesta segunda-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Entre os mortos, ao menos 148 eram civis, dos quais 34 eram menores de idade e 33 mulheres, que perderam a vida por tiros de franco-atiradores, mísseis lançados pela Frente al Nusra (braço sírio da Al Qaeda) e seus aliados e bombardeios do regime.

No lado governamental, pelo menos 149 soldados das forças regulares e milicianos leais ao governo de Damasco perderam a vida neste período.

Nas fileiras opositoras foram registrados 202 mortos, entre os quais há combatentes de diferentes facções rebeldes e islâmicas, assim como da Frente al Nusra e guerrilheiros de nacionalidades estrangeiras.

A este saldo se somam 31 membros das "asayish" (forças de segurança curdo-sírias), das Unidades de Proteção do Povo (principal milícia curda no território sírio) e das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada curdo-árabe.

Todas estas pessoas morreram nas regiões onde vigora a cessação das hostilidades, aquelas em que não há presença do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Tanto o EI como a Frente al Nusra estão excluídos do cessar-fogo, embora o braço da Al Qaeda costume colaborar com outros grupos insurgentes que aceitaram a trégua.

O Observatório destacou que pelo menos 1.279 pessoas morreram nas partes da Síria onde não foi aplicado o cessar-fogo, ou seja, as que estão dominadas pelo EI.

Dessas vítimas, pelo menos 232 eram civis, das quais 43 perderam a vida por ferimentos sofridos antes do início da trégua e outras dez morreram por disparos da Guarda Fronteiriça turca.

Além disso, 38 pessoas foram assassinadas pelo EI e outras facções, mas o Observatório não especifica se eram civis ou combatentes. Por outro lado, pelo menos 493 jihadistas do EI morreram desde o começo da trégua.

O período também contou com 307 baixas de soldados governamentais em regiões onde não há o cessar-fogo; 116 de rebeldes e 93 de combatentes das FSD.

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