Os fundos de pensão estão sujeitos às mesmas regras de mercado, independentemente de serem patrocinados por empresas públicas ou privadas. Os riscos a que se submetem em um ambiente tão hostil, como o que se vive no Brasil, exigem de todos muita cautela para não torrar o dinheiro que garantirá a complementação de aposentadoria de milhões de trabalhadores. No caso das fundações de estatais, no entanto, em vez de ganhos, o que se vê é uma rotina de prejuízos. Motivos não faltam: investimentos ruins, uso político, má administração e desvio de recursos.
As discrepâncias entre os fundos são gritantes. Entre 2005 e 2014, período em que todos os dados estão consolidados, das 10 maiores fundações bancadas por companhias privadas, sete registraram ganhos em todos os anos, conforme levantamento realizado pelo Correio. Entre as três restantes, uma computou deficit somente em um exercício e não precisou fazer um equacionamento com contribuições extras de empregados e do patrocinador. Em 2015, pelo menos seis se mantiveram no azul, a despeito da derrocada econômica do país.
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