A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou neste sábado (5) que o Laos, localizado no Sudeste Asiático, é o 42º país a registrar transmissão local do vírus Zika desde o início deste ano. Até então, a Ásia havia registrado casos do vírus, que pode estar associado à microcefalia em bebês. A malformação congênita provoca distúrbio de desenvolvimento fetal que resulta em um perímetro do crânio infantil menor que o normal, com consequências no desenvolvimento.
No dia 1º de fevereiro, a OMS declarou situação de emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus Zika identificados em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros registrados de malformação congênita e síndromes neurológicas.
No Brasil, os primeiros casos de Zika começaram a ser registrados em maio do ano passado, mas, antes disso, já havia relatos da infecção no Nordeste do país. Em agosto, neurologistas pernambucanas perceberam o aumento do número de casos de microcefalia no estado. Em novembro, o Ministério da Saúde confirmou que o aumento de casos de microcefalia estava relacionado ao vírus.
Na última terça-feira (1º), boletim do Ministério da Saúde confirmou 641 casos de microcefalia relacionados a infecções. Destes, 82 tiveram exames laboratoriais positivo para infecção por zika.
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