Jornal do Brasil - O Instituto Lula divulgou nota respondendo às acusações feitas pelo senador licenciado Delcídio do Amaral em entrevistas neste fim de semana, e ao vazamento de escutas telefônicas. "A violação de conversas do ex-presidente Lula, que nada têm a ver com as investigações da Petrobras, é uma afronta ao Artigo 5o. Constituição. Lula não disse nada ilegal ou imoral. A divulgação desses grampos, fomentando intrigas e preconceitos, serve apenas para tumultuar os processos judiciais e o ambiente político", afirma o Instituto
Com relação à entrevista de Delcídio do Amaral, o Instituto Lula afirmou: "O Instituto Lula não vai comentar acusações sem fundamento de pessoa que está envolvida numa barganha com a Justiça e o Ministério Público, para obter redução de pena e benefícios financeiros.
"A divulgação de grampos, fomentando intrigas e preconceitos, serve apenas para tumultuar os processos judiciais e o ambiente político", afirma o Instituto Lula
Em respeito à opinião pública, recordamos que, no depoimento que prestou à Polícia Federal em 16 de dezembro do ano passado, o ex-presidente Lula esclareceu oficialmente que nem ele, nem os órgãos de fiscalização e controle e nem mesmo a imprensa brasileira tinham conhecimento dos desvios ocorridos na Petrobras investigados pela Operação Lava Jato.
O ex-presidente Lula não deve, não teme e não tem nada a esconder da Justiça e da sociedade brasileira."
Delcídio
O senador licenciado Delcídio do Amaral (sem-partido MS), ex-PT e ex-PSDB, afirmou em entrevista à revista Veja que o ex-presidente Lula comandaria o esquema na Petrobras e negociaria diretamente com as bancadas dos partidos as nomeações para diretorias da estatal.
"O Lula negociou diretamente com as bancadas as indicações para as diretorias da Petrobras e tinha pleno conhecimento do uso que os partidos faziam das diretorias, principalmente no que diz respeito ao financiamento de campanhas. Lula comandava o esquema", afirmou o senador à revista.
Ainda segundo Delcídio, Lula teria dito que seria importante acompanhar os desdobramentos da Operação Lava Jato. "Na primeira vez que o Lula me procurou, eu nem era líder do governo. Foi logo depois da prisão do Paulo Roberto Costa [ex-diretor da Petrobras]. Ele estava muito preocupado. Sabia do tamanho do Paulo Roberto na operação, da profusão de negócios fechados por ele e o amplo leque de partidos e políticos que ele atendia. O Lula me disse assim: 'é bom a gente acompanhar isso aí. Tem muita gente pendurada lá, inclusive do PT'. Na época, ninguém imaginava aonde isso ia chegar", disse Delcídio.
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