Era para ser um exame de pré-natal como qualquer outro. A médica Adriana Melo acompanhava os ultrassons de uma de suas pacientes, em Campina Grande, Paraíba, a cada quatro semanas. Tudo ia bem, até outubro de 2015. No meio da gestação, começaram as alterações neurológicas no feto.
Em duas semanas, a cabeça do bebê não havia crescido, havia calcificações e o cerebelo, parte do sistema nervoso responsável pelo equilíbrio, tinha diminuído de tamanho. “Calcificação é típica de infecção, já alteração no cerebelo é mais típica de doença genética. Tenho 17 de profissão só em medicina fetal e não conseguia encaixar [os sintomas] em nada que já tivesse visto na vida”, conta a médica.
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