A presidenta Dilma Rousseff fez ontem (22) um apelo à imparcialidade da Justiça. Ao discursar para uma plateia de juristas que se manifestaram contra o impeachment, ela disse que as ações dos entes judiciários não podem se embasar em “convicções partidárias”. Dilma também criticou o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato.
De acordo com a presidenta, a Justiça fica “enfraquecida” quando gravações que não dizem respeito à investigação são divulgadas “ao arrepio da lei”, maculando “imagem de pessoas” e invadindo “a privacidade de cidadãos”. No discurso, a presidenta pregou que a necessidade de combate à corrupção deve ser cumprida respeitando-se os “direitos fundamentais de todo cidadão”, a “presunção da inocência e o amplo direito de defesa”. Segundo ela, um executor da Justiça não pode assumir como “meta condenar adversários ao invés de fazer justiça”.
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