É possível virar o jogo, mesmo quanto tudo parece estar no fundo do poço. Medellin, na Colômbia, prova que sim.
Lá a desigualdade econômica e social diminuíram, o índice de homicídios caiu em 80% e os empreendedores vão aumentar o PIB do país em 2% já em 2016.
Nos anos 90, seus habitantes vivenciaram um ápice de violência urbana. Muito por conta dos conflitos com o narcotráfico, a média de homicídios chegava a quase 7 mil por ano.
Para reverter a situação, junto com o combate armado, chegavam também os educadores.
Enquanto a segurança se restaurava nos bairros mais perigosos, o impulso de projetos tecnológicos, pedagógicos e culturais despertava uma mentalidade empreendedora.
Duas décadas depois, Medellín recebeu, em 2013, o título de “Cidade Mais Inovadora do Planeta”, segundo o Wall Street Journal e o Urban Land Institute.
Os resultados foram conseguidos com parcerias do governo com empresas e instituições que vêm fomentando a inovação e criando soluções para problemas clássicos da região.
Eles vão desde exemplos aparentemente simples como escada rolante na montanha, hortas comunitárias sustentáveis, teleféricos intermunicipais, enormes bibliotecas informatizadas e até… postes de luz de garrafa d’água.
Caminhos que levam Medellín a ganhar um novo nome internacional: dar adeus à capital da violência e ganhar o apelido de capital da inovação.
As inovações
Em 2010 um distrito que fica numa montanha, reduziu de 4 horas para apenas alguns minutos o tempo que os trabalhadores gastavam para de ir de casa para o trabalho: construiu uma escada rolante em alternativa ao transporte público. CONTINUE LENDO
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